quinta-feira, 3 de outubro de 2013

(Des)encontros.

Quantas vezes na imensidão da noite, em mim, te procuro. Quantas são as vezes em que te encontro apenas no que resta da minha memória, só e apenas no que resta de ti na confusão do que sou. Sou uma gaveta onde se guarda tudo o que não tem lugar. Procuro-te na esperança de que ao te encontrar, me reencontre. Mas toda a minha procura é em vão, são tantos os desencontros dentro de mim. Ao perder-te, perdi-me e não voltei a encontrar-me.

Andreia Pereira